Neste ano, eu prometo...

Um ano se inicia e, visando a cumprir certos protocolos sociais, tenho de prometer alguma coisa que eu possa cumprir. Parar de beber está fora de cogitação, pois com a moeda estável e o mercado promissor das cervejas tem me feito querer degustá-las. E uma cerveja chama outra. Parar de fumar também não prometo, porque isso está fora de controle. Entretanto, se um dia eu achar que isso realmente me incomoda, eu paro.

Estudar seria uma coisa a se prometer. Mas o trabalho me exige isso. E prometer o que se pode cumprir facilmente não é promessa.

Inclusive, vou acender um cigarro...

Continuando, eu poderia prometer levar um namoro a sério. Mas isso não depende de mim exclusivamente. E levá-los a sério eu sempre tento. Talvez eu devesse mudar alguma coisa em mim e prometer. Contudo, vou pensando no caso (sim, no gerúndio, naquele sentido de processo longo e demorado...).

Posso prometer ser bem humorado, afinal, não deve ser uma coisa difícil. Fazer a Revolução e mandar para as dunas do Nordeste todos aqueles que não gosto, a fim de que eles fiquem trabalhando em mudar dunas de lugar ainda é possível. Mas o Nordeste vai ficar cheio de pessoas as quais não gosto, daí acaba-se a minha possibilidade de ir visitar aquela terra. E, pensando bem, quero conhecer outros lugares...

Apesar de estalinista, paredão não seria uma boa solução... quem iria trabalhar?

Guardar dinheiro é uma boa tentativa de promessa. Afinal, passei dos trinta e preciso fazer um pé de meia. Porém, isso se contradiz com o meu passatempo de degustação de cervejas. Fora de cogitação.

Concursos! Fazer um bom concurso com boa remuneração pode ser uma boa... que concurso? Deputado federal? Droga... esqueci que não tenho bom humor e um milhão e meio de votos só mesmo para muita palhaçada (Maldade MODE ON).

Já comecei o ano bem. Lembrei de que promessas se faz na virada de ano. E nesta virada a única coisa que eu prometi era de terminar a caixa de Heineken da geladeira. Isso estou cumprindo!

Melhor abrir a última latinha!