segunda-feira, 26 de março de 2007

Lá no céu

"Ganhar é um bom começo para perder". Essas frases me surgem nos momentos em que estou tentando refletir sobre a relação entre quantidades de pessoas no ônibus e a velocidade no mesmo. Talvez haja essa relação intrisecamente ligada ao fato de que o motorista deve esquecer que carrega pessoas ou que essas pessoas não tem a mesma dinâmica de sacas de batatas inglesas, por mais que a massa se assemelhe.

Mas voltando à frase, talvez alguns grandes heróis da humanidade tenham se esquecido disso, muito pelo fato de que na escola nós aprendemos que acertar é o que vale, por mais que a História nos mostre que é através dos erros que se aprende a caminhar. Mas enfim, errando pelo acerto é que a escola acerta... ou erra...

Filosofias de butequim à parte, é interessante notar que até agora não escrevi coisa com coisa. Talvez porque não haja muito para se falar num dia quente como esse, onde o aquecimento global mostra, de fato, que a relação entre calor e idéias inovadoras em minha mente são inversamente proporcionais entre si.

É isso...

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Educação é vagabundagem

Manhã de primavera, num pequeno colégio de Colombo, tentando ensinar Biologia Tecidual, uma aluna do primeiro ano do ensino médio se levanta a comentar:

"Professor, eu não preciso estudar isso, porque eu trabalho e estudar é coisa de vagabundo! "

Nesse momento coisas passaram pela minha cabeça. Os alunos se entreolharam e depois observaram aquela menina como se ela fosse algo como um... belvedere verde-fluorescente. Se um trator aparecesse voando pela janela da sala, não chamaria tanto a atenção como aquela menina, que parecia exalar feromônios de glória pelo grande feito.

Obviamente águas-frias jogam o professor, tentando defender a Educação e a ele próprio, pois o que um cara que ganha para estar ali, deveria fazer para defender o seu?

"Se você acha que estudar é coisa de vagabundo, o que você está fazendo aqui vagabundeando e não trabalhando".

Bastou para que a turma recebesse a resposta com comentários totalmente desnecessários em favor do professor. Mas a menina, insatisfeita com o resultado, retruca:

"Minha mãe é que me manda vir aqui, porque eu não queria estar aqui!"

E eu observo atentamente o sorriso da menina, que parece desta vez ter vencido o palavrório...

"Pois é, eu vagabundeei tanto na minha vida que estou aqui, professor da UFPR e professor da rede pública, consultor de projetos e (daí em diante foi como se meu cérebro conectasse à Plataforma Lattes)"


Momento de silêncio... da aluna que não falou mais nada desde então...

A Educação e a visão de um professor

2006 foi um ano interessante para a prática docente. Sempre que me pego a comentar sobre acontecimentos que aconteceram nas salas de aulas onde sou professor, penso em tentar compreender a verdadeira razão em utilizar-se da metodologia "Cuspe-Giz", tão adotada nos meios educacionais. Entretanto algumas coisas são importantes a se ressaltar em matéria de ensino:

1. A maioria dos alunos está lá para rever colegas. Aluno que vai para a escola estudar é uma exceção à regra.

2. Trabalhos que você passe para eles fazerem sempre tem alguma coisa na internet, quando muito, cópias exatas e descaradas de sites da internet.

3. A maioria dos professores já está sem paciência para enfrentar a sala de aula.

4. A maioria dos alunos só pensam nas férias enquanto estão tendo aula.

5. Ninguém (pais ou alunos) pensam em notas antes do 4º bimestre.

6. A inclusão escolar está longe de se tornar realidade, pois nõ se pensa nem mesmo na inclusão do professor na própria escola.

7. Textos da Secretaria de Educação são vistos com olhos hostis.

8. Conselhos de Classe nunca mudam e a sua maioria repete a prática em sala de aula.

Poderia ter aqui 10 tópicos importantes, mas nesse caso, seria uma enrolação de lingüiça desnecessária. Alguma coisa tem de mudar, mas o que?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A genética da política ideológica

Observando as tendências políticas da sociedade, é possível a existência de vários alelos políticos que ocupam a carga genética dos indivíduos na população humana. Desde alelos dominantes até recessivos, poder-se-ia realizar uma pesquisa a fim de se verificar a distribuição e freqüência desses alelos na população humana.

Um desses alelos possíveis é o que induz ao fenótipo Liberalismo. Quando em homozigose, possui a característica de tornar a pessoa ferrenha defensora do liberalismo conservador (também conhecida como neoliberalismo). As características do alelo interagindo em heterozigose vão depender do quanto de cada gene esteja se expressando, pois pode haver uma união de vários genes em diversos cromossomos.

Pessoas que possuem o alelo do liberalismo podem encontrar o alelo para o socialismo, possuindo, então, o fenótipo Social-Democrata. Essas pessoas tendem a defender uma sociedade capitalista convivendo pacificamente com um sistema socialista, de forma sustentável. O ambiente, entretanto, pode influenciá-lo, tornando-o verdadeiramente social-democrata (quando convive com a burguesia) ou trabalhista (quando convive com o operariado).

O alelo do socialismo também pode estar em homozigose. Quando isso acontece, alguma enzima pode entrar em ação e ocasionar o fenótipo Anarquista. Isso provavelmente se deve ao fato de buscar o socialismo perfeito e isso só é possível dentro de um ambiente anarquista. Essa discussão e maiores experimentos poderão causar a anistia dos anarquistas na Primeira Internacional Socialista.

Há uma hipótese de que não haja apenas um alelo socialista, mas alguns variantes desse alelo. Um desses variantes é o alelo comunista, que pode estar em homozigose e induz a pessoa a se agregar ao PCB. Na heterozigose, o alelo comunista pode encontrar outras variantes socialistas, permitindo que esses genótipos convivam harmonicamente com os genótipos liberais (o que não deveria acontecer).

Um alelo variante, ou do liberalismo ou do socialismo, conduz a comportamentos muito estranhos. É o Pseudo-Socialista. São alelos que discursam sobre o bem estar social, mas atuam no liberalismo descarado. Uma outra variante, letal em homozigose, é a variante Trotskista. Ela surgiu depois da Revolução Russa e começou a ter sua freqüência diminuída até um mínimo. Quando em homozigose, eles entram em discussões sobre o poder do operariado e tendem a montar partidos pequenos que racham em progressão geométrica e criam frentes populares revolucionárias. Entretanto, esse alelo não desapareceu da face da Terra provavelmente devido à relação 2pq/q2, que explica a existência de genes letais na população devido à estarem dissolvidos nos heterozigotos, não sendo atingidos pela Seleção Natural.

É necessário um estudo aprofundado para se poder verificar a relação entre esses genes e porque, fatores evolutivos como mutações, deriva e migração acontecem com números altos, contrariando as estatísticas de qualquer outra relação genética.

RAÇAS E CLASSES DE PRESTÍGIO PARA JOGADORES DE DUNGEONS E DRAGONS VERSÃO 3.5

RAÇAS E CLASSES DE PRESTÍGIO PARA JOGADORES DE DUNGEONS E DRAGONS VERSÃO 3.5

PEGADOR FRUSTRADO

Em todo o mundo há pessoas que tentam conseguir um(a) companheiro(a), namorado(a) ou mesmo alguém para uns amassos durante uma festa. Entretanto, as maiorias dessas pessoas, principalmente homens, ficam a ver navios e a única solução é ficar em casa (ou jogar RPG com os amigos). Esses indivíduos geralmente são pessoas legais, bem apessoadas e simpáticas, porém, falta alguma coisa mais para que atraiam a atenção do sexo oposto. São os pegadores frustrados.

Aventuras: Os pegadores frustrados encaram as aventuras como uma forma de não ficarem sozinhos. Durante toda a sua vida, ganham experiência em cantadas mal sucedidas, “nãos” e até alguns tapas do outro na sua cara, mas nunca desistem.

Características: Os pegadores frustrados podem passar despercebidos no ambiente, ou quando percebidos, geralmente como grandes amigos e quase irmãos, mas nunca a possibilidade de serem o companheiro ideal segundo o pensamento da outra pessoa (aquela pessoa que é o objetivo de conquista do pegador frustrado). Os ataques geralmente são recebidos por desatenção, estranheza ou até ofensa e provavelmente cairá no ridículo, podendo a outra pessoa se unir com outra “mais interessante”.

Tendência: Podem ser maus ou bons, mas geralmente caóticos.

Informações de jogo: Não ganham bônus em nenhuma habilidade, mas iniciam com 2 em Carisma, não podendo ganhar bônus nessa habilidade.

Dado de vida: d8 (para resistir aos tapões das meninas e socos dos namorados delas).

Tabela de níveis até o 15º nível:

Nível

Alcunha

Descrição

1

Castiçal

Fica segurando vela.

2

Arroz

Só acompanha.

3

Arame

Tá sempre cercando, mas não pega nada.

4

Político

Promete muito, mas não faz nada.

5

Cantor de churrascaria

Canta para os outros comerem.

6

Cachorro atrás de pneu

Corre atrás, faz um estardalhaço, mas quando o carro pára, não sabe o que faz.

7

Mosca de padaria

Circula, circula, posa em tudo, mas não come nada.

8

Padeiro

Amassa para os outros comerem.

9

Padre

“Tomai todos e comei, pois este é o presente que eu vos deixo...”

10

Celular

Sempre quando precisam dele ou o procuram, está fora de área.

11

Funcionário Público

Bate o ponto todos os dias, mas apenas em horários por ele determinados.

12

Windows XP

Bonito, prático, porém não funcional.

13

Professor

Profundo conhecedor de tudo... na teoria.

14

Caracol

Lento e enrolado.

15

Linux

Bonito, prático, funcional, porém complicado.

NÃO PISE NA GRAMA 2

Devido ao sucesso da pesquisa "Não pise na grama" de uma das edições do PRA QUE NOME????, resolvemos pegar nossa máquina do tempo e perguntar aos grandes nomes da humanidade sobre sua opinião ao ver a Placa NÃO PISE NA GRAMA afixada nos gramados do Centro Politécnico.

Sócrates: Por que?

Skinner: Colocar um eletrodo no cérebro de quem pisa na grama e fazê-lo dar um choque toda vez que ele vir grama na sua frente será mais eficaz para que não pisem na grama.

Jean Piaget: Antes de proibir devemos através da dialética fazermos o aluno entender através de suas dúvidas, colocadas pelo professor, sobre o ato de pisar na grama.

Karl Marx: Isso é resultado de anos de exploração das massas devido a uma economia que não valoriza o trabalho operário e a mais-valia.

Lev Vygotsky: O desenvolvimento proximal do aluno deve ser realizado para que ele compreenda o significado de não pisar na grama.

Stalin: Quem fez essa placa era meu amigo.

Getúlio Vargas: Para que não pisem na grama poderemos criar a EMBRAGRAMA, Empresa Brasileira de Placas sobre Gramas e regulamentá-la através da CLG, Consolidação das Leis Gramísticas.

Maria Montessori: A eficiência dessa placa pode ser feita através de um material didático que ensine para o aluno cada uma das letras ali presentes e se proponha o trabalho silencioso e concentrado sobre o jogo de não pisar na grama.

Ludwig van Beethoven: Hã?

Nero: Queimem a grama! Plantaremos uma nova grama.

Carl Rogers: Inibir a liberdade do aluno em pisar na grama é inconsistente. Devemos deixar com que ele, sozinho, não se interesse em pisar na grama, sem a intervenção do professor.

Leon Trotsky: Devemos insistir na revolução continuada para que não se pise na grama em todo mundo, de forma igual e contra as instituições que se negam a não aceitar que não se pise na grama.

Jean Baptiste Lamarck: Se ensinarmos as pessoas a não pisarem na grama elas absorverão isso e passarão aos seus descendentes.

Charles Darwin: Antes preciso me aconselhar com sir Thomas Huxley, meu caro colega. Mas pisar na grama pode ocasionar a seleção da grama mais apta.

Siddhartha Gautama: Não podemos dizer não pise ou pise, mas nos orientarmos pelo Caminho do Meio, principalmente porque não há grama, nem pés e nem o Samsara.

D. Pedro II: Independência ou Morte!

Rui Barbosa: Não seria melhor justificar aos incautos transeuntes deste foro sobre as conseqüências do pueril ato em colóquio cautelar, nos limbos foliares paralelinervios dos vegetais pertencentes à suntuosa família botânica das gramíneas. Pode o executor da ação, sem postergar "ex officio", as relações estéticas de tão impropugnável função nobre dos...

Visconde de Mauá: Talvez possamos criar um evento a fim de arrecadar fundos para que visitantes valorizem a grama...

Yuri Gagarin: Ela é verde!

Karl Popper: Essa colocação é reducionista.

Montesquieu: Quem escreveu isso é contra a Revolução! Mande-o para a guilhotina.

Malthus: O número de pessoas que pisam na grama cresce geometricamente enquanto a grama cresce aritmeticamente. Temos de criar mais placas para que a sociedade britânica mantenha-nos no poder.

Jesus Cristo: Bem aventurados sejam aqueles que obedecem a placa, pois deles é o reino dos Céus.

Albert Einstein: Isso é relativo.

Scarlet O'Hara: Eu juro que nunca mais terei de pisar na grama! (Música de fundo e um ocaso do Sol)

Fernando Henrique Cardoso: Assim não pode! Assim não dá!

Lula: Companheiros! No meu governo criaremos o Programa Placa Zero: O Brasil que pisa na grama ajudando o Brasil que não come ninguém.

Álvares de Azevedo: Ó, vida cruel que me impede de caminhar na grama com minha amada e morrer tuberculoso porque ela não me olha...

Nietsche: A grama está morta.

Jerome Freinet: Para que não pisem na grama, é preciso que se crie uma situação de trabalho concreta e problematizadora com desenho livre, aulas passeio sem pisar na grama e leitura de jornais.

Theodosius Dobzhansky: Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução.

Fermat: Eu descobri um jeito de pisar na grama sem pisar nela, mas este fanzine é pequeno demais para esta demonstração.

Homero: Placa? Não vi placa nenhuma.

Vasco da Gama: Se virarmos as costas e andarmos na direção oposta, chegaremos ao outro lado da grama.

George W. Bush: Isto deve ser coisa do Eixo do Mal. Vou pedir uma intervenção da ONU neste gramado. Devem haver armas de destruição em massa enterradas aí em baixo.

Descartes: Piso, logo existo.

Pe. Antônio Vieira: Peixes! Vede a placa que outrora apontava para o reino que dos homens.

Tomás Antonio Gonzaga: Já não cinjo de louro a minha testa, Nem sonoras canções o Deus me inspira: Ah! que nem me resta uma já quebrada, mal sonora Placa!

Dante Alighieri: Antes de mim coisa alguma foi criada exceto coisas eternas, e eterna eu duro. Deixai toda esperança, vós que pisais!

Platão: A placa é uma sombra do Mundo das Idéias... a grama também é um reflexo do mundo das idéias... não há placa... não há grama...

Sigmund Freud: Isso deve ter relação com o seu passado. Como era sua mãe?

Carl G. Jung: Não pisar na grama é uma questão do inconsciente coletivo.

Wilhelm Reich: Para as pessoas não pisarem na grama elas devem estar em harmonia com sua sexualidade e suas relações amorosas...

Mao Tsé Tung: Não pisar na grama???? Impedem a revolução!!! Quero ver você frear o Exército Vermelho.

Leonardo da Vinci: Podemos construir uma ponte móvel que permitiria passarmos para o outro lado sem pisar na grama.

Gauss: Esta frase possui harmonia! Pois há o mesmo número de consoantes e vogais!!!

Isaac Newton: Tendo a pisada influência da Gravitação Universal, talvez.

Galileu Galilei: Eu não piso, mas que ela se move, se move...

J. R. R. Tolkien: Há muito tempo atrás, na primeira Era dos Homens, o gramado era conhecida entre os noldor e por Graminil entre os sindar. Mas havia povos vindos do oeste que a chamavam de Ar-Verdejante e almejavam o Um Anel. Mas o Senhor do Escuro veio ali e implantou sua Placa, para todas dominar e nas trevas a reter.

Jim Morrison: (Provavelmente ele não falaria. Injetaria um e piraria em mais uma música)

Jimmy Hendrix: (Provavelmente ele não falaria. Fumaria um e piraria em mais um solo)

Julio Cesar: Vim, vi e pisei.

Lavoisier: Nada se perde, nada se pisa. Tudo se contorna.

Rachel Carson: Não se pode pisar na grrama porque ela possui vida e provavelmente isso restringe a liberdade das mulheres.

Ernesto Geisel: Isso mesmo, as regras devem ser seguidas. Ei! Olhem aquele cara na grama! Prendam o subversivo.

Costa e Silva: O Brasil buscando os meios indispensáveis à obra de reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direito e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa pátria, declarará o Ato Institucional nº 6, a fim de estabelecer a ordem política e social da grama.

Jack, o Estripador: Vamos por partes... Que parte você não entendeu?

Stephen Hawkins: Pisar não pode, mas e em cadeira de rodas?

Arnold Schwarznegger: Ok... But I’ll be back.

NÃO PISE NA GRAMA

Quando eu estava na faculdade, tinha um jornalzinho de cultura inútil ou de utilidade duvidosa, onde fez sucesso um pequeno artigo de minha autoria e que não poderia morrer nas gavetas obscuras da minha estante...

NÃO PISE NA GRAMA: Se colocássemos uma placa "Não pise na grama" nos gramados do Centro Politécnico, o que diriam os estudantes de outros cursos?

Botânico – Grama não, Araceae...
Zoólogo – Tem bichinho? Não? Então não há problema.
Médico – Não piso mesmo... elas não ficam entre um corredor.
Filólogo – Está errado! Deveria ser “Não pise a grama”, pois pisar é um verbo transitivo direto...
Paisagista – Exatamente, senão pode estragar a harmonia do jardim.
Célio – Que bonita coluna segurando a placa!
Psicólogo freudiano – Peraí! Assim pode causar desvios de conduta... isso faz mal para o superego.
Pedagogo – Esta expressão não permite o ensino-aprendizagem e não permite a interação do aluno e o professor.
Nutricionista – Não combina com a cor das nossas jaquetas pinks!
Filósofo – Placa? Aonde?
Educador Físico – Quem colocou este treco no nosso campo de futebol?
Sexólogo – E não é para pisar mesmo! É para deitar...
Engenheiro Civil – Esta placa não está na planta!!!
Engenheiro Mecânico – Pisar pra que, se eu posso passar de carro?
Economista – E o que eu ganho com isso?
Contabilista – Isso não entrou no balancete!!! Cadê o Financeiro???
Cientista Social – Isto é uma imposição do sistema capitalista neo-liberal! Abaixo o FMI!
Farmacêutica – Não piso mesmo, vai sujar meu sapato.
Historiador – Este costume de não pisar na grama surgiu quando...
Geólogo – Um afloramento!!!
Engenheiro Florestal – Dá para plantar uns Pinus taeda aqui...
Agrônomo – Este solo é ideal para uma plantação de soja.
Advogado – Eu vou recorrer!
Evolucionista – Por que? Podemos verificar se eles estão adaptados a resistir ao pisoteamento.
Geneticista – São Drosophilas? Não? Então não tenho opinião.
Etólogo – Pisar na grama é uma questão territorialista.
Físico – Isto pode causar um terremoto em Nova York, pela Teoria do Caos.
Matemático – Se eu tender a área da grama a zero pelo limx-0f(x)=x+1, não tem mais grama.
RPGista d20 System – Se eu rolar um d20 e usar minha destreza, talvez eu pule sem pisar na grama.
RPGista Storyteller – Estou ofuscado! Você não pode falar comigo. Onde está o mestre?
Origamista – Se você pegar um papel quadrado e dobrar assim...
Bacharel em Informática – GRAMA? É alguma linguagem de programação nova? Se não for para plataforma Linux então não presta.
Cartógrafo – Qual a área da grama?
Cientista do Mar e Oceanógrafo – Sóóóóóóóóóó...
Educador Ambiental – Temos de nos sensibilizar com o ambiente... respirem...
Consultor Ambiental – Podemos achar uma solução de como pisar na grama sem causar danos ao meio ambiente.
Turismólogo – Vamos revitalizar a placa e transformá-la em um ponto turístico.
Auditor Ambiental – Alguém fez o Estudo de Impacto Ambiental desta área para saber se podia implantar esta placa?
Candidato a membro do DCE – Prometo que, se eu for eleito, todo mundo vai ter direito a pisar na grama...
Sem terra – Esta área é mal aproveitada!!! Vamos invadir!!!
Jornalista – Furo de reportagem! “Decreto impede direito de ir e vir dos cidadãos”.
Entomologista – Deve haver uma grande quantidade de insetos aqui, pergunta pro Rodney.
Helmintologista – Pode ter muitos insetos, mas tem mais helmintos, pergunta pro Walter.
Ecólogo – Dá para realizar um estudo de diversidade para ver até onde esta placa pode ser verdadeira.
Shiniti – Não foi culpa minha! Não fui eu quem botou essa placa! E eu não sou o Poul Kaos! Ah! Tenho de estudar para Fisio Comp... alguém tem o Eckert?
Oftalmologista – Então... leia a primeira letra para mim...
Arquivólogo – Como referenciar esta placa nas normas da ABNT?
Paleontólogo – Será que tem fósseis?
Biogeógrafo – Será que a grama está aqui por dispersionismo ou vicariância?
Farmacologista – A gente paga uma porta para cercar a grama.