Novo blog

Olá, amigos.

Resolvi dividir meus textos em 2 blogs. Este, que terá atualizações de todos os tipos de assuntos, enquanto o outro (Heral-Gnathur) será para inserir exclusivamente os meus contos.
O endereço das histórias é http://heral-gnathur.blogspot.com

Paródia do Poder

"Três anéis para os tucanos sob este céu, sete para os senhores-peemedebistas em seus rochosos corredores, nove para os aliados, condenados ao eterno sono, um para o senhor das trevas em seu negro trono no Palácio Iguaçu onde moram as sombras. Um anel para a todos dominar; um anel para encontrá-los, um anel para a todos trazer e nas trevas aprisioná-los nas Secretarias de Estado onde moram as trevas da falaciosa produtividade e eficiência."

IMPERADORES DA HUMANIDADE - Capítulo II - Tharion e o Sol

Contam os Conselheiros de Heral, uma espécie de Senado nas Terras Baixas, que um dia o próprio Heral, deus da criação, estava caminhando entre os homens nos trajes de um pequeno e furtivo ladino. Andava pelas cidades desafiando guildas de ladinos com a seguinte frase: “Conheço um Rei muito rico que nunca foi roubado. Ele possui tesouros inimagináveis, como este”. E ele mostrava escondido em suas vestes um pergaminho com um selo de Poder.
Os pergaminhos selados com selos de Poder eram fabricados por Gravuristas Arcanos muito poderosos, e aquele parecia portar o Selo do Dragão de Ouro, uma grande Escola de Gravuristas Arcanos respeitada até os dias atuais. Provavelmente nas mãos de uma guilda poderia ser fonte de riquezas, pois vendida adequadamente a qualquer outra Escola daria um status de respeito à guilda e muito dinheiro para seus integrantes.
Muitas vezes algumas guildas tentavam roubar aquele artefato, mas o ladino sempre conseguia se esquivar e derrotar com sua espada curta todos aqueles que se atreviam, apenas batendo em suas cabeças com o corpo da espada e, portanto, não causando cortes nos adversários. Porém, nunca arredava o pé, parado no centro da confusão, dizia “Vou desconsiderar essa falta de respeito, pois acho que um ladino nunca rouba outro ladino. Mas tendes a minha palavra! Lá encontrareis muitos mais destes!”
Os ladinos então perguntavam quem era esse Rei tão poderoso que possuía artefatos tão nobres, pois a Escola dos Dragões de Ouro estava extinta desde a última grande cisão dos Reinos. E Heral disfarçado dizia “Acima das Montanhas da Tempestade encontra-se o Reino”.
Nesse dia, foram escolhidos cinco entre os mais hábeis ladinos do Reino para essa investida. Mas o pequeno ladino alertou: “É uma terra hostil, onde poucas pessoas podem chegar e nenhuma ainda conseguiu voltar. Tendes cuidado e sobreviverão!”. Partiram em busca dos Reinos e seguiram ao Norte até o Rio da Desolação.
Foi uma árdua jornada, onde enfrentaram seres fantásticos e misteriosos, além de diversos enigmas propostos por arcanistas de dez reinos, até que chegaram às Montanhas da Tempestade.

Neste ano, eu prometo...

Um ano se inicia e, visando a cumprir certos protocolos sociais, tenho de prometer alguma coisa que eu possa cumprir. Parar de beber está fora de cogitação, pois com a moeda estável e o mercado promissor das cervejas tem me feito querer degustá-las. E uma cerveja chama outra. Parar de fumar também não prometo, porque isso está fora de controle. Entretanto, se um dia eu achar que isso realmente me incomoda, eu paro.

Estudar seria uma coisa a se prometer. Mas o trabalho me exige isso. E prometer o que se pode cumprir facilmente não é promessa.

Inclusive, vou acender um cigarro...

Continuando, eu poderia prometer levar um namoro a sério. Mas isso não depende de mim exclusivamente. E levá-los a sério eu sempre tento. Talvez eu devesse mudar alguma coisa em mim e prometer. Contudo, vou pensando no caso (sim, no gerúndio, naquele sentido de processo longo e demorado...).

Posso prometer ser bem humorado, afinal, não deve ser uma coisa difícil. Fazer a Revolução e mandar para as dunas do Nordeste todos aqueles que não gosto, a fim de que eles fiquem trabalhando em mudar dunas de lugar ainda é possível. Mas o Nordeste vai ficar cheio de pessoas as quais não gosto, daí acaba-se a minha possibilidade de ir visitar aquela terra. E, pensando bem, quero conhecer outros lugares...

Apesar de estalinista, paredão não seria uma boa solução... quem iria trabalhar?

Guardar dinheiro é uma boa tentativa de promessa. Afinal, passei dos trinta e preciso fazer um pé de meia. Porém, isso se contradiz com o meu passatempo de degustação de cervejas. Fora de cogitação.

Concursos! Fazer um bom concurso com boa remuneração pode ser uma boa... que concurso? Deputado federal? Droga... esqueci que não tenho bom humor e um milhão e meio de votos só mesmo para muita palhaçada (Maldade MODE ON).

Já comecei o ano bem. Lembrei de que promessas se faz na virada de ano. E nesta virada a única coisa que eu prometi era de terminar a caixa de Heineken da geladeira. Isso estou cumprindo!

Melhor abrir a última latinha!